segunda-feira, 19 de março de 2012

Na sala, domingo à noite.

Ainda me espanto com a banalidade das pessoas, me revolto com os pensamentos generalizados que mais parecem ter sido implantados nessas mentes alienadas. Não pensam por si mesmas - apenas repetem, sem refletir - tudo o que escutam nos programas de TV mais decrépitos e manipuladores.
Sinto pena da falta de percepção, da falta de conhecimento e de bom senso. Não me conformo com a limitação a que os próprios humanos impõem a si mesmos, de ter cultura, de ter sabedoria ao invés de rios de informações jogados ininterruptamente à esmo, de levantar dos lugares ao menos uma vez, em busca da própria verdade. De abrir seus olhos espirituais e enxergar algo além do que a tela da TV mostra, é preciso ter novas perspectivas, conhecer diferentes ideais. É preciso mais ação e menos comodismo, é preciso beber de outras fontes, ter ao menos uma ideologia, saber pensar por conta própria e desenvolver um pensamento que fuja da limitação medíocre que a sociedade tenta impor.
É preciso mais amor!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ela e os outros.

Hoje me senti triste.
Percebi o quão frágeis eram as ligações que nos uniam. Percebi que aquelas conversas durante nossas tardes, que pareciam ser uma prova inquestionável de que nossa amizade permaneceria estável, eram tão instáveis quanto uma ventania...
Percebi, mais uma vez, que as tais promessas de que voltaria a me ver eram momentâneas e isso dói. As coisas banais da minha vida não querem sua companhia no meio delas, mas, você insiste em querer coexistir.
Vejo o quão substituível sou pra você, só não me lembro desde quando... As coisas pareciam tão mútuas à dois anos atrás que hoje é quase inacreditável. Seria pedir de mais um pouco da sua atenção? Um pouco da sua presença? 
Talvez seja, afinal. 
Talvez seja ridículo que eu lhe implore um pouco de amizade. E ao que me parece, eu sou a única a sentir alguma falta aqui dentro. Não uma falta qualquer, como as que se tem até do que nos é incômodo, mas, uma falta que dói, pelo simples fato de perceber o quão obsoleta e desnecessária me tornei para você, ainda que para mim, você seja de inquestionável importância.

domingo, 11 de dezembro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Caos Atuante !

E então toda as coisas banais se tornam tão vazias que chegam ao ponto de doer. Todo silêncio que existe ao redor sufoca. Você percebe que não consegue se mover, e na verdade não quer fazê-lo. As músicas que te causam um mal constante se tornam um vício desgovernado, uma vontade incompleta de existir de alguma forma que não seja tão dura. Elas falam sobre amor, vício e destruição, de uma forma complicada, porém, exata. Funcionam como previsões desajustadas dos erros e farsas, sentimentos confusos por toda parte que não podem ser lidos, não podem ser traduzidos e nem mesmo sentidos. Desde quando existir se tornou um fardo? 
09, agosto, 2011.






sexta-feira, 29 de julho de 2011

Well if you wanted honesty, that's all I have to say.

And finally I realize how foolish I was thinking that would keep some kind of decent relationship.
I see myself in a dead end in this situation. You can not be nothing at the sametime you can be too much even for me. I can not be who you wanted to you, but I've been minimally yours and is exactly this 'minimum belonging' that spoils all the rest! If I had never been anything, it would be simpler to accept the mere condition of friendship that we are ready for hours. But it is too difficult to maintain a relationship like this when the feeling that one day you exposed, took root so easily in my mistake allows. I let you in through the front door and now my folly is smothering me...

For one moment I closed my eyes, almost fell in the midst of that darkness and made you believe in me, and wait on me and for me, somehow discreet and yet so explicit in your eyesYou run away for a while but soon returns acting as if nothing had happened in the meantime that you kept out of me. You seem to worry too muchand by another side seems to want to see everything explode in my face, and that's what's acceptable and easier to understand. When you leave me without meaning, without words, without youWhen you decide for me how to act and what to doI just accept the condition of being nobodyand be by your side even I don't exist. And even to be your false friend, only at times when it behooves us to smile, when you requests meI will continue to acceptinguntil there's nothing but rests... or anything that comes to there after this indefinite hiatus that plaguing me right now. If you want, I can pretend to deal well with it.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

error - u.u

É incrível como o menor dos encantos pode nos prender a um mundo fictício onde toda mentira parece correta...Principalmente quando falta o amor.
é incrível como um simples sorriso, uma simples palavra pode mudar o rumo das coisas ao ponto de não nos reconhecermos mais depois de certo tempo. Logo voltamos a sentir tudo à flor da pele, como no começo, quando os dias não eram ruins.E logo caímos...Cegos por todas as palavras, por toda atenção, por toda atração. O tudo e o nada, o cheio e o vazio, tudo na mesma roda, no mesmo peito, na mesma sala.
A imagem distorcida pode até ser bela, isso depende dos olhos de quem vê. Mas a distorção é real e independe de opiniões ou pontos de vista.
Faça pedidos ao ego, pra que ele não nos prenda de novo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

e o fim é belo?

Não, ele não é. Ele dói e machuca como uma ferida que nunca fecha...Cada lembrança me corta como uma faca e a dor aumenta a cada minuto. Eu amo você, mas será que agora isso vale?será que isso precisa mesmo ser dito? Tudo o que eu queria era te abraçar forte e te beijar como se te tomasse pra mim para sempre, mas isso foge da minha mão...Queria seu abraço agora, seu sorriso, seu calor, mas tá tudo tão longe, tão vacilante...

Eu só preciso saber o que fazer e só queria ter certeza de tudo sobre nós, queria acordar e não sentir meu coração doer, queria te olhar, te sentir, te ter.Você é minha paz, minha alegria, meu amor, minha vida; mas eu te deixei ir e você ainda esta me olhando de  longe, me esperando te chamar de volta, mas dói não saber o que fazer, dói nao ter respostas concretas, dói não saber se serei feliz e se te farei feliz de fato. Não tenho ninguem pra quem contar, pra ajudar, pra dizer alguma coisa que me faça entender e decidir.
Você costumava ser esse alguem, e agora eu to perdida, sem você, sem sua voz e seu abraço calmante.
Ao que devo recorrer? A quem devo ouvir, se ninguem diz nada?
So ouço o silencio, e ele é frustrante e perturbador...Olho pra tudo que você deixou em mim e nao sei o que fazer com isso! Não sei o que fazer com todo amor contido nesse coração que agora parece pequeno, apertado! Não sei o que fazer com essa dor que me assola e mata...
Uma parte de mim me diz pra deixar, pra viver sem você, porque nada vai durar no fim das contas... Outra parte me diz pra tentar, pra te dar uma chance de ser melhor pra mim, pra te amar como nunca... E meu medo permanece, em ambas as questoes. Confesso que meu coração grita por você enquanto minha mente me pede pra esquecer...Mas tudo que quero agora é te ter de novo, porque preciso de você aqui, mais do que nunca, apesar de a decisão ter sido tomada por mim.
To confusa e quase desesperada, apenas anseando por te ter de volta, por ser feliz contigo. Mas a felicidade de que falo, me parece distante a um certo tempo.